Com a determinação de alcançar
O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes,
Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos,
Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.
Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
E, com todo respeito, considerá-las supremas,
Do fundo do meu coração.
Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente
E, sempre que surgir uma emoção negativa,
Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,
Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.
Vou prezar os seres que têm natureza perversa
E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso,
Muito difícil de achar.
Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa,
Ou a insultarem e caluniarem,
Vou aprender a aceitar a derrota,
E a eles oferecer a vitória.
Quando alguém a quem ajudei com grande esperança
Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
Vou aprender a ver essa outra pessoa
Como um excelente guia espiritual.
Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
E a tomar sobre mim, em sigilo,
Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.
Vou aprender a manter estas práticas
Isentas das máculas das oito preocupações mundanas*,
E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios,
Serei libertado da escravidão do apego.
*As oito preocupações mundanas são:
Gostar de ser elogiado / Não gostar de ser criticado
Gostar de ser feliz / Não gostar de ser infeliz
Gostar de ganhar / Não gostar de perder
Desejar ser famoso / Não gostar de ser ignorado
Via https://www.facebook.com/sobrebudismo
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
O Paraíso
Duas
pessoas estavam perdidas no deserto.
Elas estavam morrendo de
inanição e sede.
Finalmente, eles avistaram um alto muro.
Do outro
lado eles podiam ouvir o som de quedas d'água e pássaros cantando.
Acima eles podiam ver os galhos de uma árvore frutífera
atravessando e pendendo sobre o muro. Seus frutos pareciam
deliciosos.
Um
dos homens subiu o muro e desapareceu no outro lado.
O
outro, em vez disso, saciou sua fome com as frutas que sobressaíam
da árvore ali mesmo, e retornou ao deserto para ajudar outros
perdidos a encontrar o caminho para o oásis.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
O Mais Importante Ensinamento
Um renomado mestre Zen dizia que seu maior ensinamento era este: Buddha é a sua mente.
De tão impressionado com a profundidade implicada neste axioma, um monge decidiu deixar o Monastério
e retirar-se em um local afastado para meditar nesta peça de sabedoria.
Ele viveu 20 anos como um eremita refletindo no grande ensinamento.
Um dia ele encontrou outro monge que viajava na através da floresta próxima à sua ermida.
Logo o monge eremita soube que o viajante também tinha estuda sob o mesmo mestre Zen.
"Por favor, diga-me se você conhece o grande ensinamento do mestre," perguntou ansioso ao outro.
Os olhos do monge viajante brilharam, "Ah! O mestre foi muito claro sobre isto.
Ele disse que seu maior ensinamento era:
Buddha NÃO é a sua mente."
De tão impressionado com a profundidade implicada neste axioma, um monge decidiu deixar o Monastério
e retirar-se em um local afastado para meditar nesta peça de sabedoria.
Ele viveu 20 anos como um eremita refletindo no grande ensinamento.
Um dia ele encontrou outro monge que viajava na através da floresta próxima à sua ermida.
Logo o monge eremita soube que o viajante também tinha estuda sob o mesmo mestre Zen.
"Por favor, diga-me se você conhece o grande ensinamento do mestre," perguntou ansioso ao outro.
Os olhos do monge viajante brilharam, "Ah! O mestre foi muito claro sobre isto.
Ele disse que seu maior ensinamento era:
Buddha NÃO é a sua mente."
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
O Aperfeiçoamento Pessoal
Um
praticante certa vez perguntou a um mestre Zen, que ele considerava
muito sábio:
"Quais
são os tipos de pessoas que necessitam de aperfeiçoamento pessoal?"
"Pessoas
como eu." Comentou o mestre.
O praticante ficou algo espantado:
"Um
mestre como o senhor precisa de aperfeiçoamento?"
"O
aperfeiçoamento", respondeu o mestre, "nada mais é do que
vestir-se, ou alimentar-se..."
"Mas",
replicou o praticante, "fazemos isso sempre! Imaginava que o
aperfeiçoamento significasse algo mais profundo para um mestre."
"O
que achas que faço todos os dias?" retrucou o mestre. "A
cada dia, buscando o aperfeiçoamento, faço com cuidado e
honestidade os atos comuns do cotidiano. Nada é mais profundo do que
isso."
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sem Motivo
Certo
dia, três amigos passeavam e viram um homem no cume de um pequeno
monte, sentado. Curiosos sobre o que estaria o homem fazendo, foram
até ele, usando a trilha na encosta. Chegando lá, o primeiro disse:
"Olá,
está esperando um amigo?"
"Não..."
- respondeu o outro. O segundo homem replicou:
"Então
está respirando o ar puro!"
"Não..."
- disse o estranho. O terceiro amigo disse:
"Já
sei! Você estava passando e resolveu olhar este belo cenário."
"Não,
na verdade..." - repetiu o homem. Os três amigos então
exclamaram ao mesmo tempo, estupefatos:
"Mas
então, o que faz aqui?!"
O
homem disse com um suave sorriso:
"Apenas
ESTOU aqui..."
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Nada santo
Certa
vez, Bodhidharma foi levado à presença do Imperador Wu, um devoto
benfeitor buddhista, que ansiava receber a aprovação de sua
generosidade pelo sábio.
Ele perguntou ao mestre:
"Nós
construímos templos, copiamos os sutras sagrados, ordenamos monges e
monjas. Qual o mérito, reverenciado Senhor, da nossa conduta?"
"Nenhum
mérito, em absoluto", disse o sábio.
O
Imperador, chocado e algo ofendido, pensou que tal resposta com
certeza estava subvertendo todo o dogma buddhista, e tornou a
perguntar:
"Então
qual é o Santo Dharma, o Primeiro Princípio?"
"Um
vasto Vazio, sem nada santo dentro dele", afirmou Bodhidharma,
para a surpresa do Imperador.
Este ficou furioso, levantou-se e fez
sua última pergunta:
"Quem
és então, para ficares diante de mim como se fosse um sábio?"
"Eu
não sei, Majestade", replicou o sábio, que assim tendo, dito
virou-se e foi embora.
domingo, 14 de julho de 2013
O Sonho
Certa
vez o mestre taoísta Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta, voando
alegremente aqui e ali.
No sonho ele não tinha mais a mínima
consciência de sua individualidade como pessoa.
Ele era realmente
uma borboleta.
Repentinamente, ele acordou e descobriu-se deitado
ali, um pessoa novamente.
Mas
então ele pensou para si mesmo:
"Fui
antes um homem que sonhava ser uma borboleta, ou sou agora uma
borboleta que sonha em ser um homem?"
sábado, 16 de março de 2013
Conhecendo os Peixes
Certa
vez Chuang Tzu e um amigo caminhavam à margem de um rio.
"Veja
os peixes nadando na corrente," disse Chuang Tzu, "Eles
estão realmente felizes..."
"Você
não é um peixe," replicou arrogantemente seu amigo, "Então
você não pode saber se eles estão felizes."
"Você
não é Chuang Tzu," disse Chuang Tzu, "Então como você
sabe que eu não sei que os peixes estão felizes?"
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Verdadeira Riqueza
Um
homem muito rico pediu a Sengai para escrever algo pela continuidade
da prosperidade de sua família, de modo que esta pudesse manter sua
fortuna de geração a geração.
Sengai
pegou uma longa folha de papel de arroz e escreveu: "Pai morre,
filho morre, neto morre."
O
homem rico ficou indignado e ofendido. "Eu lhe pedi para
escrever algo pela felicidade de minha família! Porque fizeste uma
brincadeira destas?!?"
"Não
pretendi fazer brincadeiras," explicou Sengai tranqüilamente.
"Se antes de sua morte seu filho morrer, isto iria magoá-lo
imensamente. Se seu neto se fosse antes de seu filho, tanto você
quanto ele ficariam arrasados. Mas se sua família, de geração a
geração, morrer na ordem que eu escrevi, isso seria o mais natural
curso da Vida. Eu chamo a isso Verdadeira Riqueza."
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