terça-feira, 30 de agosto de 2005

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

domingo, 28 de agosto de 2005

Quando encontrarem um espadachim na estrada, mostrem-lhe [sua espada].
Se não encontrarem um poeta, não mostrem [seus versos].
Se encontrem alguém, diga três quartos [da verdade];
Não devem dar ela toda.

sábado, 27 de agosto de 2005

Uma Mente Clara

A verdadeira natureza é pura e profunda
Como a água clara e calma.
Se batida com o ódio ou o amor,
Surgem ondas de irritação.
Surgindo sem cessar,
A própria natureza torna-se turva.
Irritação e ignorância
Sempre aumentam inconscientemente.

O "eu" agarrando um "outro"
É como a lama entrando na água.
O "eu" movido por um "outro"
É como jogar gordura no fogo.
Enquanto o reino externo for o caos, o "eu" será verdadeiro.
Enquanto o caos for tomado por real, o "eu" nascerá.
Se o "eu" não nascer,
As irritações, queimando por éons, transformam-se em gelo.

Assim, os perfeitos
Primeiro esvaziam a mácula do "eu".
Quando a mácula do "eu" for esvaziada,
Como o reino externo poderia ser uma obstrução?
A capacidade de se recuperar é a função
Do "eu" esquecido.
Assim que idiossincrasias aparecerem,
Você as reconhecerá imediatamente.

O objetivo do reconhecimento é a iluminação.
No instante em que um pensamento retornar ao brilho,
Todos os rastros serão limpados.
Esse momento é refrescante.
Refrescante, brilhante,
Inigualável, independente,
Tranqüilo, harmonioso,
Nada pode igualá-lo.

(Adaptado de Sheng-yen, The poetry of enlightenment: Poems by ancient
Ch'an masters. Elmhurst: Dharma Drum Publications, 1987. Pág. 99-100.)

terça-feira, 23 de agosto de 2005

O caminho ...

Aquele que se agarra à visão mundana
Não pode entrar no caminho [chin. Tao].

Àquele que não entende realmente, mas diz que entende,
Você não pode falar sobre o caminho.

Aquele que vive no conforto ocioso e que é preguiçoso
Não pode aprender o caminho.

Aquele que acredita em mentes individuais e separadas
Não pode falar sobre o caminho.

Aquele que abandona o movimento e procura a calma
Não pode cultivar o caminho.

Aquele que abandona o ensinamento para investigar a meditação [chin. Ch'an]
Não pode atingir o caminho.

Aquele que depende de palavras e conceitos para explicar o significado profundo do Dharma
Não pode entender o caminho.

Aquele que deseja ser apressado e procura por algo fácil
Não pode ser iluminado pelo caminho.

Aquele que separa o pequeno do grande
Não pode ser iluminado pelo caminho.

Aquele que se agarra ao impuro chamando-o de puro
Não pode conhecer o caminho.

Aquele que não gosta das coisas comuns e simples e,
Ao invés disso, tem uma afeição por coisas novas e especiais,
Não pode tender ao caminho.

Aquele que gosta apenas do simples e superficial
Mas não gosta do detalhado e profundo
Não pode entender o caminho.

Aquele que conduz uma tarefa de maneira superficial e que não gosta de esforço,
O que é contra a disciplina,
Não pode praticar o caminho.

Aquele que atinge um pouco mas acha que é suficiente
Não pode praticar o caminho.

Aquele que tem pouco entendimento mas acha que é suficiente
Não pode atingir o caminho.

Para atingir o caminho,
Apenas transcenda as preocupações, visões e tentações mundanas.

Para atingir o caminho,
Apenas permaneça modestamente e com mente aberta.

Para atingir o caminho,
Apenas trabalhe assiduamente.

Para atingir o caminho,
Apenas aprenda, com professores bons e próximos,
Como compreender o Dharma intuitivamente e, em todos os lugares,
Use o ensinamento experientemente para selar a mente.

(Ou-i, 1595-1653. Adaptado de An Exhortation to be alert to the Dharma. Traduzido por Lok To, editado
por Frank G. French. Bronx: Sutra Translation Committee of the United States and Canada, 1987. Pág. 2-3.)

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

domingo, 21 de agosto de 2005

Um estudante de artes marciais aproximou-se de seu 
mestre com uma questão:
"Gostaria de aumentar meu conhecimento das artes marciais.
Em adição ao que aprendi com o senhor, eu gostaria de estudar
com outro professor para poder aprender outro estilo.
O que pensa de minha idéia?"
"O caçador que espreita dois coelhos ao mesmo tempo,"
respondeu o mestre,
"corre o risco de não pegar nenhum."



sábado, 20 de agosto de 2005

Quando Bankei realizava seus retiros semanais de meditação, 
discípulos de muitas partes do Japão vinham participar.
Durante um destes, Sesshins, um discípulo, foi pego roubando.
O caso foi reportado a Bankei com a solicitação para que
o culpado fosse expulso.
Bankei ignorou o caso.
Mais tarde o discípulo foi surpreendido na mesma falta,
e novamente Bankei desdenhou o acontecimento.
Isto aborreceu os outros pupilos, que enviaram uma
petição solicitando a dispensa do ladrão, e declarando que,
se
tal não fosse feito, eles todos iriam deixar o retiro.
Quando Bankei leu a petição ele reuniu todos diante de si.
"Vocês são sábios" ele disse aos discípulos.
"Vocês sabem o que é certo e o que é errado. Vocês podem
ir para qualquer outro lugar para estudar e praticar,
mas este pobre irmão não percebe nem mesmo o que
significa o certo e o errado.
Quem irá ensiná-lo se eu não o fizer?
Eu vou mantê-lo aqui mesmo se o resto de vocês partirem."
Uma torrente de lágrimas foram derramadas
pelo monge que roubara.
Todo seu desejo de roubar tinha se esvaecido.

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Uma linda garota da vila ficou grávida.
Seus pais, encolerizados, exigiram saber quem era o pai.
Inicialmente resistente a confessar, a ansiosa e
embaraçada menina finalmente acusou Hakuin, o mestre
Zen o qual todos da vila reverenciavam profundamente por viver
uma vida digna.
Quando os insultados pais confrontaram Hakuin
com a acusação de sua filha,
ele simplesmente disse: "É mesmo?" .
Quando a criança nasceu, os pais a levaram para Hakuin,
o qual agora era visto como um pária por todos da região.
Eles exigiram que ele tomasse conta da criança,
uma vez que essa era sua responsabilidade.
"É mesmo?" Hakuin disse calmamente enquanto aceitava a criança.
Por muitos meses ele cuidou carinhosamente da criança até
o dia em que a menina não agüentou mais sustentar a mentira
e confessou que o pai verdadeiro era um jovem da vila que
ela estava tentando proteger.
Os pais imediatamente foram a Hakuin, constrangidos,
para ver se ele poderia devolver a guarda do bebê.
Com profusas desculpas eles explicaram o que tinha acontecido.
"É mesmo?" disse Hakuin enquanto devolvia a criança.

quinta-feira, 18 de agosto de 2005

Problemas ...

Todos nós temos problemas, preocupações, inquietações ...
Mas, na maioria das vezes, são criados por nós mesmos ...

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

terça-feira, 16 de agosto de 2005

segunda-feira, 15 de agosto de 2005

Certa vez, uma pequena onda do oceano percebeu que ela não era igual às outras ondas e disse:

"Como sofro! Sou pequena, e vejo tantas ondas maiores e poderosas do que eu! Sou na verdade desprezível e feia, sem força e inútil..."

Mas outra onda do oceano lhe disse:

"Tu sofres porque não percebes a transitoriedade das formas, e não enxergas tua natureza original. Anseias egoísticamente por aquilo que não és, e mergulhas em auto-piedade!"

"Mas," replicou a pequena onda,"se não sou realmente uma pequena onda, o que sou?"

"Ser onda é temporário e relativo. Não és onda, és água!"

"Água? E o que é água?"

"Usar palavras para descrevê-la não vai levar-te à compreensão. Contemples a transitoriedade à tua volta, tenhas coragem de reconhecer esta transitoriedade em ti mesma. Tua essência é água, e quando finalmente vivenciares isso, deixarás de sofrer com tua egoísta insatisfação..."

domingo, 14 de agosto de 2005

Plena Consciência ...

1. Não idolatrar nenhuma doutrina, teoria, seja ela qual for, incluindo o budismo. Os sistemas de pensamento budistas devem ser considerados como guias para a prática e não como a verdade absoluta.

2. Não pensar que se possui um saber imutável ou a verdade absoluta. Há que evitar a estreiteza da mente e o apego aos pontos de vista pessoais. Aprender a praticar a via do não apego de maneira a permanecer aberto aos pontos de vista dos outros. A verdade só pode ser encontrada na vida e não nos conceitos. Há que estar disponível para continuar a aprender ao longo de toda a vida e a observar a vida em si mesmo e no mundo.

3. Não forçar os outros, incluindo as crianças, a adoptar os nossos pontos de vista seja por que meios forem: autoridade, ameaça, dinheiro, propaganda ou educação. Respeitar as diferenças entre os seres humanos e a liberdade de opinião de cada qual. Saber, no entanto, utilizar o diálogo para ajudar a renunciar ao fanatismo e à estreiteza do espírito.

4. Não evitar o contacto com o sofrimento nem fechar os olhos diante dele. Não perder a plena consciência sobre a existência do sofrimento no mundo. Encontrar meios de aproximação para com os que sofrem, seja mediante contactos pessoais, visitas, imagens, sons. Despertar e despertar os outros para a realidade do sofrimento no mundo.

5. Não acumular dinheiro nem bens quando milhões de seres sofrem de fome. Não converter a glória, o proveito, a riqueza ou os prazeres sensuais na finalidade da vida. Viver simplesmente e compartir o tempo, a energia e os recursos pessoais com os que necessitam.

6. Não conservar a cólera ou o ódio. Aprender a examinar e a transformar a cólera e o ódio quando ainda não são mais que sementes nas profundidades da consciência. Ao manifestar-se a cólera e o ódio, devemos focar a atenção na respiração e observar de modo penetrante a fim de ver e compreender a natureza desta cólera ou ódio, assim como a natureza das pessoas que se supõe serem a sua causa. Aprender a ver os seres com os olhos da compaixão.

7. Não se perder, deixando-se levar pela dispersão ou pelas circunstâncias envolventes. Praticar a respiração consciente e focar a atenção no que está a acontecer neste instante presente. Entrar em contacto com aquilo que é maravilhoso, pleno de vigor e de frescura. Semear em si mesmo sementes de paz, de alegria e de compreensão de maneira a favorecer o processo de transformação nas profundidades da consciência.

8. Não pronunciar palavras que possam semear a discórdia e provocar a ruptura da comunidade. Mediante palavras serenas e de actos apaziguadores, fazer todos os esforços possíveis para reconciliar e resolver todos os conflitos, por pequenos que sejam.

9. Não dizer falsidades para preservar o interesse próprio ou para impressionar os outros. Não proferir palavras que semeiem a divisão e o ódio. Não difundir notícias sem ter a certeza de que são seguras. Falar sempre com honestidade e de maneira construtiva. Ter a coragem de dizer a verdade sobre as situações injustas mesmo que a nossa própria segurança fique ameaçada.

10. Não utilizar a comunidade religiosa para o interesse pessoal nem a transformar em partido político. A comunidade em que vivemos deve, contudo, tomar uma posição clara contra a opressão e a injustiça e esforçar-se por mudar a situação sem se envolver em conflitos partidários.

11. Não exercer profissões que possam causar dano aos seres humanos ou à natureza. Não investir em companhias que explorem os seres humanos. Eleger uma ocupação que ajude a realizar o ideal próprio de vida com compaixão.

12. Não matar. Não deixar que outros matem. Utilizar todos os meios possíveis para proteger a vida e prevenir a guerra. Trabalhar para o estabelecimento da paz.

13. Não querer possuir nada que pertença a outrem. Respeitar os bens dos outros, mas impedir qualquer tentativa de enriquecimento à custa do sofrimento de outros seres vivos.

14. Não maltratar o corpo. Aprender a respeitá-lo. Não o considerar unicamente como um instrumento. Preservar as energias vitais (sexual, respiração e sistema nervoso) através da prática da Via. A expressão sexual não se justifica sem verdadeiro amor e sem compromisso. Em relação às relações sexuais, tomar consciência do sofrimento que podem causar no futuro a outras pessoas. Para assegurar a felicidade dos outros há que respeitar os seus direitos e compromissos. Estar plenamente consciente das suas próprias responsabilidades na hora de trazer ao mundo novos seres. Meditar sobre o mundo a que trazemos estes seres.

Mestre Zen Thich Nhat Hanh

sábado, 13 de agosto de 2005

Gladys e o Mestre Zen (tradução do inglês)

Em sua busca pelo Zen, Gladys foi para um monastério japonês onde ela passou vários meses. Continuamente perguntando para o Mestre Zen "O que é Zen?" ela não recebia resposta.

Para mostrar o quão merecedora ela era, Gladys limpou os banheiros comunais. O Zen Mestre não estava impressionado e ela se sentiu humilhada.

Quando Gladys percebeu que se ela quisesse limpar banheiros ela podia fazê-lo em qualquer lugar, ela decidiu partir. Ela disse para o Mestre Zen de sua decisão. Ele respondeu: "Isso é Zen."

(fonte: "Zen Without Zen Masters" - Camden Benares, 1977)

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

...

Um estudante perguntou : "Mestre, o que é o Zen ?"

O mestre respondeu : "Quando estiver com fome, coma. Quando estiver cansado, durma."

quinta-feira, 11 de agosto de 2005

Vida inútil ?

Um bondoso fazendeiro tornou-se velho demais para poder trabalhar nos campos. Assim ele passava seus dias apenas sentado na varanda, feliz em observar a natureza. Seu filho era uma pessoa insensível e ambiciosa que não gostava de dar duro. Mas, ainda trabalhando na fazenda, podia observar seu pai de vez em quando ao longe.

"Ele é inútil," o filho falou para si mesmo, agastado, "ele não faz nada!"

Um dia o filho ficou tão frustrado por ver seu pai numa vida que ele considerava absurda, que construiu um caixão de madeira, arrastou-o até a varanda e disse insensivelmente para o seu pai entrar nele. Sem dizer uma palavra, o pai deitou-se no caixão. Após fechar a tampa, o filho arrastou o caixão até as fronteiras da fazenda onde existia um grande abismo. Quando ele se aproximou da beira, ouviu uma suave batida na tampa, de dentro do caixão. Ele abriu-o. Ainda deitado lá pacificamente, o pai olhou para seu filho.

"Sei que você vai lançar-me no abismo, mas antes de fazer isso posso lhe sugerir uma coisa?"

"O que é?" disse o filho, confuso e algo constrangido por ver seu pai tão calmo.

"Lance-me ao abismo, se quiser," disse o pai, "mas salve este bom caixão de madeira. Seus filhos podem querer usá-lo um dia com você..."

quarta-feira, 10 de agosto de 2005

Iluminação

Um estudante foi ao seu professor e disse fervorosamente:

"Eu estou ansioso para entender seus ensinamentos e atingir a Iluminação! Quanto tempo vai demorar para eu obter este prêmio e dominar este conhecimento?"

A resposta do professor foi casual :

"Uns dez anos..."

Impacientemente, o estudante completou:

"Mas eu quero entender todos os segredos mais rápido do que isto! Vou trabalhar duro! Vou praticar todo o dia, estudar e decorar todos os sutras, farei isso dez ou mais horas por dia!! Neste caso, em quanto tempo chegarei ao objetivo?"

O professor pensou um pouco e disse suavemente:

"Vinte anos."

terça-feira, 9 de agosto de 2005

Despertar

Quando Buddha atingiu a Suprema Iluminação,
diz uma lenda que alguém lhe perguntou:


"Vós sois um Deus?"

"Não," ele disse.

"Vós sois um santo?"

"Não"

"Então quem sois vós?"

Ele então disse:

"Eu sou Desperto."

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Para relembrar ...

Impermanência

Nada é estático
Tudo é instável, mutável
Somos hoje
consequência de nossos atos
de antes
Portanto, cultivemos bons atos
Evitemos os caminhos do mal
Evitemos os apegos desejosos
Lembre-se:
Estamos morrendo a cada instante
E todos ao nosso redor também
Sendo assim
Tenhamos compaixão para com todos
os que nos cercam
Dedique a cada momento de sua existência
a atenção necessária
Para que sua evolução pessoal
seja constante

domingo, 7 de agosto de 2005

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."

Martin Niemöller, 1933

sábado, 6 de agosto de 2005

Melhor que mil palavras sem sentido, é uma só palavra sensata, capaz de trazer paz àquele que a ouve.

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

O aperfeiçoamento pessoal ocorre no dia a dia, ao executarmos nossas tarefas diárias com atenção, disciplina e honestidade ...
Assim, cada coisa que fizermos refletirá a nossa verdade ...

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Dúvidas ...

Os princípios de vida não precisam ser buscados em um mundo de ilusões.
Apenas estejamos atentos, experimentemos e vivamos intensamente os detalhes de cada momento da vida.
A resposta será encontrada exatamente onde começa a dúvida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Aquele que é seu próprio mestre
não muda sob a influência do meio ou dos outros.

terça-feira, 2 de agosto de 2005

Paz ...

"A paz não é um conceito abstrato e remoto de nossa vida diária. É uma questão de como cada um de nós planta e cultiva as sementes da paz em nosso mundo real, em nosso cotidiano, nas profundezas de nosso ser e por toda nossa vida. Tenho certeza de que nisso se encontra o caminho mais seguro para a paz duradoura." (Daisaku Ikeda)

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

Todas as coisas são impermanentes. Tudo muda o tempo todo sem parar. Nada é igual nem por um instante. Nada é estável. Um minuto atrás, nós éramos diferentes tanto física quanto mentalmente. O que nos faz sofrer não é a impermanência em si, mas o nosso desejo de que as coisas sejam permanentes enquanto elas não o são. Impermanência é movimento, é vida. As coisas só existem na sua forma e cor presentes.